As tragédias e catástrofes seguem acontecendo, e a dúvida é saber qual será a bola da vez, que vai rolar ao ritmo da chuva que não quer parar. O crescimento demográfico mundial é alarmante, a maior parte deste vem bater nas cidades. É grande a discussão sobre a capacidade de suporte do planeta (Terra), mas com certeza ninguém vai negar que 7 bilhões de habitantes com seus móveis e automóveis é demais.
As cidades no mundo não desenvolvido vão inchando sem as mínimas condições de infraestrutura, porque uma cidade, para funcionar, precisa de investimentos com valores altíssimos, sendo Tóquio um caso exemplar, e daí o seu conhecido custo de vida. Se não é assim, temos as situações que vivenciamos até o caso extremo também conhecido – o Haiti. Este é o espectro. Por outro lado, os partidos políticos que se trocam nas administrações não se diferenciam mais em nada, de forma que não adianta pensar que com o próximo vai mudar, porque a única ideologia é obter verbas para as campanhas, só mudando um pouco os métodos. E o que se sabia como política agora só chega a politicagem.
Do inadequado nome de Morro dos Prazeres (Santa Tereza, RJ), como caso particular, nos perguntamos de quem é a culpa. E, do outro lado da baía, é possível fazer um aterro sanitário em uma encosta íngreme e depois construir habitação em cima?
As cidades no mundo não desenvolvido vão inchando sem as mínimas condições de infraestrutura, porque uma cidade, para funcionar, precisa de investimentos com valores altíssimos, sendo Tóquio um caso exemplar, e daí o seu conhecido custo de vida. Se não é assim, temos as situações que vivenciamos até o caso extremo também conhecido – o Haiti. Este é o espectro. Por outro lado, os partidos políticos que se trocam nas administrações não se diferenciam mais em nada, de forma que não adianta pensar que com o próximo vai mudar, porque a única ideologia é obter verbas para as campanhas, só mudando um pouco os métodos. E o que se sabia como política agora só chega a politicagem.
Do inadequado nome de Morro dos Prazeres (Santa Tereza, RJ), como caso particular, nos perguntamos de quem é a culpa. E, do outro lado da baía, é possível fazer um aterro sanitário em uma encosta íngreme e depois construir habitação em cima?
São tantas as causas, que este é um problema complexo em que ocorre a atuação de um número imenso de fatores e ajudaria colocá-las em ordem de importância, mas esse é um estágio posterior, no momento podemos destacar algumas. A falta de políticas públicas e de planejamento que exige continuidade de estudos e ações, articulação entre órgãos. Como pode se conceber uma cidade funcionando onde a prioridade é vender cada vez mais automóveis e não se investe fortemente em transporte público, ferroviário, ciclovias. A legislação! Toda a legislação urbanística e ambiental é frágil e alvo de constante massacre para a sua flexibilização e, a despeito das catástrofes, se propõe a possibilidade de regularização de ocupações em Áreas de Preservação Permanente (APPs), a diminuição das faixas de proteção dos cursos d’água. A falta de interação entre universidades e órgãos públicos impede o saber fluir para o real. A não incorporação do fato de que vivemos em um planeta finito e de que é impossível almejarmos um crescimento exponencial.
Há luz no fim do túnel? Não, porque ele está alagado.'' *Arquiteta
Nenhum comentário:
Postar um comentário